06/01/2008

33. Dô (um japa)

Escolher um japonês em São Paulo não é tarefa simples. Pense na diversidade. Em 2008, a imigração japonesa ao Brasil comemora 100 anos e o epicentro dessa massa de orientais concentrou-se em São Paulo. Aqui está a maior comunidade japonesa fora do Japão. Coreanos e chineses chegaram e engrossaram o caldo, em todos os sentidos. Conheci a Chinatown de Los Angeles, a de Nova York e a de San Francisco. Apenas esta rivaliza com a de São Paulo -- e perde. Como dizia, escolher um japonês em São Paulo não é tarefa simples. Deve existir uma oferta semelhante à de pizzarias. Vamos deixar à parte o Jun Sakamoto (de que falarei em outro post). Um dos Top 10 é o Dô. Acaba de fazer quatro anos de vida (é de novembro de 2003). Aberto por três amigos -- Osmar, Kazu e Rogério --, se fundamenta numa cozinha de extremo cuidado, bons ingredientes e atenção aos detalhes, quesitos fundamentais a um bom japonês. Um sashimi de atum lá é mais que um sashimi de atum. Um sushi especial de agulhão, um tuna pepper, um especial de ovas de salmão com gema de codorna... Cada peça parece ter sido ajeitada por um relojoeiro suíço. Como se fosse pouco, ocupa um dos endereços mais charmosos da cidade, sob um predinho de 3 andares, onde antes funcionava o restaurante I Vitelloni, em Pinheiros -- a propósito, a pizzaria, primeiro post deste blog, continua ali ao lado. São 9 mesas, 36 lugares e 8 cadeiras junto ao balcão. Ali você impressiona a namorada, impressiona na hora de um business, se impressiona. "Cent'anni!". O Dô (rua Padre Carvalho, 224, Pinheiros. Tel 3816.3958) é um que vi nascer e aonde vou com Signora P desde a abertura.

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