31/01/2008

41. Agadir (rest)

Fazia certo tempo que não ia ao Agadir. Noite de quarta, Palmeiras derrotado em Piracicaba, saímos eu e Signora P à procura de um lugar para jantar. Ela lembrou-se do Agadir (rua Fradique Coutinho, 950, Vila Madalena, tel. 3097.0147). Sugestão que acatei na hora. Adoro o lugar, adoro a comida marroquina. Sempre que vamos ao Agadir o restaurante está vazio ou quase. O que me estranha, porque a comida de lá é deliciosa. São poucos pratos -- cuscuz, tajine, pastilla --, mas você pode escolher às escuras que vai gostar.
Ambiente. Luz baixa, tecido com as cores da bandeira marroquina no teto, luminárias, louças e copos típicos, aquele cheiro característico de especiarias. Fica numa daquelas casas de fundo comuns da Vila Madalena, umas que têm um comprido corredor -- como o Santa Gula. Você entra ali e a sensação é de viajar no espaço (pro Marrocos, claro) e no tempo (que parece andar mais lentamente).
Atendimento. Um garçom marroquino dá conta do serviço. Ele e seu português de sotaque carregado.
Cozinha. Bem, sou fã. E lá vem como se deve. De entrada, pedimos o couvert, com pasta de espinafre cozido temperado com limão siciliano, azeitonas e azeite; pasta de berinjela; e pasta de lentilha. Vêm acompanhadas de pão marroquino (mais conhecido aqui por pão sírio). No prato principal, fomos de cuscuz (com carne de carneiro). Seco e solto na medida, acompanhado de legumes 'al dente' e de uma cumbuquinha com caldo de legumes para você ir 'molhando' o cuscuz. A carne com ameixas e amêndoas estava macia e saborosa, sem nacos de nervos. Na sobremesa, laranja fatiada com canela e perfume de rosas. Simples e deliciosa. Fechamos com chá. Saímos de lá do jeito que tem de ser quando se come num restaurante de culinária de outro país: com vontade de viajar ao Marrocos, de aprender um pouco de árabe, de tentar fazer em casa, de encontrar aqueles condimentos surpreendentes. Saímos já querendo voltar.

23/01/2008

40. Copo d'água

Metade cheio ou metade vazio? Para o pessimista, um copo com água até a metade está metade vazio. Para o otimista, metade cheio. Quem me passa os números é o chef Zé Maria Meira. Nos Estados Unidos, 9 em cada 10 adultos comem fora regularmente. Na Europa são 6. No Brasil, 2. O mercado vai crescer no Brasil ou aqui não tem jeito mesmo? Eu sou um otimista. Mais pessoas vão comer fora. Mais pessoas vão comer bem. Mais pessoas vão comer. Esta é a nossa sina: ficarmos melhores.

19/01/2008

39. Rei do Falafel (e das chawarmas)

Cada vez maior, a comunidade muçulmana ali do Pari e do Brás, em São Paulo, tem feito aparecer uma leva de casas de cozinha árabe. Sempre fui fã dessa culinária. Neste sábado (19.1.2008), Signora P me levou ao MaxiFour, o espetacular mercado de produtos árabes de São Paulo. Fica ali no Brás. Ao lado, no número 102 da rua Júlio Ribeiro (tel. 6292.0357), está o Rei do Falafel. Foi nosso endereço para o almoço. O lugar não deve ter mais de 3 metros de largura, algumas mesas, outro tanto de bancos junto ao balcão e um atendimento à beira do heróico quando lota. Mas vale cada minuto. Devoramos chawarmas (finas fatias de pão sírio enroladas e recheadas). De carne, frango e falafel (com grão-de-bico, tomate, especiarias...). A carne é retirada daquelas máquinas giratórias que no Centro da cidade a gente chama de churrasco grego. Também pedi chawarma de linguiça libanesa. Tudo estava sensacional. Delicioso. Comida com gosto único. Queria provar o miolo à moda síria, não tinha mais. Cada chawarma custa 6 reais. A cerveja não vem tão gelada, então é melhor pedir chá mate para fazer companhia. Com pouca grana você comerá como um nobre árabe, ou um beduíno faminto, depende de quem contar a versão. 1) Repito: trata-se quase de um pé-sujo. 2) Insisto: não deixe de ir.

38. Cordel (rest)

Ninguém mais se ilude que a paulistana Vila encareceu, requintou-se. Tem um bar autêntico aqui e outro ali, um restaurantezinho sem pretensão e tal, mas na média as casas têm surgido com um "kit conceito". O Cordel (rua Aspicuelta, 471, tel. 3375.0471) faz parte dessa leva -- e isso não é notícia ruim. Significa que a mais democrática das noites de São Paulo continua a mais democrática. A casa de sotaque pernambucano nasceu tem pouco mais de mês e oferece uma cozinha nordestina contemporânea. Entendeu? Não espere um pé-de-areia. Isso colocado, ele vai agradá-lo. E muito. Fomos eu e Signora P. Pedimos, de entrada, uma cebola assada com carne seca desfiada e queijo coalho (14 reais). Depois, pratos de peixe (27 e 25 reais). O dela com arroz de coco e crosta de amêndoa; o meu com purê de banana da terra e molho de espinafre. Estavam deliciosos. Tomamos cerveja -- a carta de vinhos é restrita e, se você optar por um, vai perder a chance de degustar a seleção de pimentas. De sobremesa, ela ficou no bolo de rolo com sorvete de nata e eu ataquei uma espécie de porção de massa doce na cachaça com sorvete de coco. O ambiente é mais para formal (piso frio, madeira&pedra, luz baixa), assim como o atendimento. Tranqüilize-se: nem um nem outro são exagerados. Voltaremos, em especial pelo peixe (delicioso e de bom preço).

15/01/2008

37. Sabiá

Uma aposta: vai estourar. Na segunda (14), estive lá com Signora P. Devoramos um caprichado (e barato) Tutu à Paulista. Lugar para comer bem, no almoço, e beber bem, à noite. Ali na Purpurina com Fidalga.

11/01/2008

36. Vejinha vs Secondo Tucci

Sim, você conhece a lista da Vejinha, O Melhor da Cidade. Segue minha lista para comparar:
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Melhor Boteco
Vejinha (Elídio) x Secondo Tucci (Valadares)
"São ambos sensacionais, mas o Valadares ganha por um copo de vantagem. Até porque esse copo vem sempre gelado a cada cerveja esvaziada"
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Carta de Cervejas
Vejinha (Frangó) x Secondo Tucci (Frangó)
"Este dificilmente será batido nessa categoria"
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Chope
Vejinha (Original) x Secondo Tucci (Léo)
"É difícil ir ao Léo se você não trabalha no Centro. Fecha cedo, sempre tem trânsito... Mas eu vou. E nunca me arrependo. O melhor chope da cidade"
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Cozinha
Vejinha (Astor) x Secondo Tucci (Platibanda)
"Croquetes sequinhos, pastéis saborosos, pratos caprichados. É uma cozinha demorada, e menos pretensiosa que a do Astor (uma grande cozinha), mas ganha na autenticidade"
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Fim de Noite
Vejinha (Genial) x Secondo Tucci (Filial)
"Filial, sem dúvida. Chegue lá à 1h da manhã. Tem espera! Como pode ganhar no item 'Fim de Noite' um bar que nem sempre fecha tão tarde? E depois do Filial eu colocaria o Piratininga".
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Happy Hour
Vejinha (Salve Jorge/Centro) x Secondo Tucci (Salve Jorge/Vila Madalena)
"Porque não existe nada mais chato que happy hour com hora para terminar (por mais que seja 'apenas' às 23h...) No Centro, termina. Na Vila, continua -- lá ou em outro endereço"
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Bar de Hotel
Vejinha (Skye) x Secondo Tucci (Skye)
"Mas reze para não esperar até 90 minutos na fila do elevador caso não esteja hospedado. Se for o caso, corra ao The View, na Alameda Santos"
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Música ao Vivo
Vejinha (Baretto) x Secondo Tucci (Piratininga)
"Música bacana sem dispensar certa descontração"
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Ir a Dois
Vejinha (Salommão) x Secondo Tucci (Baretto)
"Porque impressiona, é estiloso mesmo"
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Paquerar
Vejinha (Bellini) x Secondo Tucci (All Black)
"Ei, você sabe como é o clima num pub, não? Então, nada supera um pub nessas horas"
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Barman
Vejinha (Souza, do Veloso) x Secondo Tucci (Souza, do Veloso)
"Talvez você não entenda a explicação, mas a caipirinha tá sempre igual, e quase sempre surpreendente"

35. Petiscos, meus 10 mais... São Paulo

Petiscos
10. Fogazza do "Amigo Giannotti" (Bela Vista)
9. Rãs do "Valadares" (da Faustolo, na Lapa)
8. Canapé de linguiça crua do "Platibanda" (Vila Madalena)
7. Sardinha Croque-Croque do "Elídio" (Mooca)
6. Empanadas do "Empanadas" (Vila Madalena)
5. Pastéis + Caldinho de feijão do "Filial" (Vila Madalena)
4. Coxinha de frango com Catupiry do "Frangó" (Freguesia)
3. Sanduíche Polaco (rosbife, queijo e cebola) do "Bar Léo" (Centro)
2. Sanduíche Alemão Maluco (kassler e chucrute) do "Amigo Leal" (Centro)
1. Pastel Garoupa (atum, camarão, palmito e azeitona) do "Bar Garoupa" (Santo André)

Pratos
3. Rabada com polenta e agrião do "Platibanda".
2. Prato de mãe (arroz-feijão-filé à milanesa e saladinha, que troco por vinagrete) do "Filial".
1. Picadinho do "Fuad".

06/01/2008

34. Rong He (um china)

Este é da Liberdade. Fomos eu e Signora P, sábado, véspera de Natal, que é ótimo momento para visitar um chinês -- mesmo que eles tenham colocado bolinhas vermelhas na parede, Natal para eles é como mandarim para mim. O Rong He fica na rua da Glória, 622-A (depois passo o tel) e a primeira impressão é de que se trata de um lugar limpo. Sei, sei, buscar correção higiênica em chineses pode ser exercício desnecessário, mas com certeza você fica mais à vontade para provar a porção de orelha de porco frita e a entradinha de algas. Signora P me questinou sobre os petiscos suínos, mas estranho para mim, confesso, é alga. O porco eu sei como nasce, onde vive, o que come. Já as algas... Como prato principal, pedimos massa com molho de frutos do mar, molho que parece uma sopa. O Rong He fez fama com suas massas artesanais preparadas à vista do cliente. Coisa de mamma italiana (na verdade, coisa de mamma chinesa, já que desde Marco Polo sabemos quem fez o que antes). Duas delícias de saída: a sobremesa e poder pagar com cartão, coisa rara em endereços (coreanos, japoneses e chineses) da Liberdade.

33. Dô (um japa)

Escolher um japonês em São Paulo não é tarefa simples. Pense na diversidade. Em 2008, a imigração japonesa ao Brasil comemora 100 anos e o epicentro dessa massa de orientais concentrou-se em São Paulo. Aqui está a maior comunidade japonesa fora do Japão. Coreanos e chineses chegaram e engrossaram o caldo, em todos os sentidos. Conheci a Chinatown de Los Angeles, a de Nova York e a de San Francisco. Apenas esta rivaliza com a de São Paulo -- e perde. Como dizia, escolher um japonês em São Paulo não é tarefa simples. Deve existir uma oferta semelhante à de pizzarias. Vamos deixar à parte o Jun Sakamoto (de que falarei em outro post). Um dos Top 10 é o Dô. Acaba de fazer quatro anos de vida (é de novembro de 2003). Aberto por três amigos -- Osmar, Kazu e Rogério --, se fundamenta numa cozinha de extremo cuidado, bons ingredientes e atenção aos detalhes, quesitos fundamentais a um bom japonês. Um sashimi de atum lá é mais que um sashimi de atum. Um sushi especial de agulhão, um tuna pepper, um especial de ovas de salmão com gema de codorna... Cada peça parece ter sido ajeitada por um relojoeiro suíço. Como se fosse pouco, ocupa um dos endereços mais charmosos da cidade, sob um predinho de 3 andares, onde antes funcionava o restaurante I Vitelloni, em Pinheiros -- a propósito, a pizzaria, primeiro post deste blog, continua ali ao lado. São 9 mesas, 36 lugares e 8 cadeiras junto ao balcão. Ali você impressiona a namorada, impressiona na hora de um business, se impressiona. "Cent'anni!". O Dô (rua Padre Carvalho, 224, Pinheiros. Tel 3816.3958) é um que vi nascer e aonde vou com Signora P desde a abertura.

05/01/2008

32. Barca Velha

Produzido desde 1952, o talvez mais mítico de todos os portugueses só é declarado em anos excepcionais. O último rótulo foi o de 1999. Tivemos Barca Velha de 15 safras: 1952 - 1953 - 1954 - 1957 - 1964 - 1965 - 1966 - 1978 - 1981 - 1982 - 1983 - 1985 - 1991 - 1995 - 1999. Na internet, achei um do ano em que nasci (1966) por 475 euros. É meu sonho de consumo. Na sua base, uvas Tinta Roriz com Touriga Nacional, Touriga Franca e Tinta Barroca. Antes, sobressaía a Tinta Roriz, mas desde a safra 1999 ela está mais equilibrada às demais uvas. De colheita manual, passa de 12 a 18 meses em barricas novas e outro tanto de anos em garrafa antes de chegar ao mercado -- as 30 mil unidades do 1999 foram vendidas somente a partir de 2006. Saiu em Portugal entre 100 e 110 euros (280 a 308 reais). No Brasil, é comercializado entre 650 e 700 reais. Em tempo: nestes 56 anos de Barca Velha, apenas dois enólogos estiveram à frente do vinho. Para provar o seu, recomenda-se abri-lo de duas a três horas antes e decantá-lo. Depois... sorria.

31. Carlinhos (rest)

Almoçamos, eu e Signora P, no Carlinhos, no Pari. O restaurante (rua Rio Bonito, 1641, Pari. Tel 3315.9474) existe há 37 anos e se autodefine como Rei da Picanha Artesanal -- até devo prová-la um dia --, mas vou lá atrás de arais, basturmás e kaftas deliciosos. Em São Paulo, onde esfiha e beirute equivalem aos hambúrgueres nos Estados Unidos, a culinária árabe está no dia-a-dia. Mesmo assim, os arais e basturmás são exceções. O primeiro é uma espécie de kafta prensada servida no pão sírio. O segundo é uma carne crua que fica uma semana curtida em sal e especiarias (a versão com ovo frito se chama basturmalá). Outra opção, se você pedir com antecedência e juntar uma turma (dá para uns 8 glutões facilmente), é o cordeiro recheado à moda armênia. Meu Deus! Corra ao Pari.

30. Churrascaria

Não freqüento. Até conheço gente que jura ter uma alta cozinha, ou excelente atendimento, mas não consigo conceber que o ato de comer seja um incessante aceitar/recusar carnes (ou o quer que seja) de todo tipo no seu prato. Gosto de sentar, pedir uma entrada, falar, comer, falar, pedir o prato principal, comer, beber... Um ritual que churrascaria inviabiliza. Signora P compactua comigo a tese.

29. La Frontera (rest)

Quem me apresentou o La Frontera foi Signora P, em julho de 2007. O restaurante já existia havia um ano (abriu em 2006), mas a sensação era de que encontrara a mão naquele instante. Isso é comum -- e costuma demorar mais que um ano. Bem, voltamos lá outras três vezes. Nas três primeiras, fiz algo que não recomendo e que não costumo fazer: pedir o mesmo prato. Mas era mais forte que eu. A paleta de leitão, que passa três horas assando vem com uma suave casquinha crocante e purê, é deliciosa. Na última visita, tentei algo muito básico, para avaliar a cozinha num prato quase operário, o galeto. Estava correto, mas muito distante da saborosa paleta. Ao La Frontera (rua Coronel José Eusébio, 105, Higienópolis. Tel 3159.1197):
Ambientação. Entrar naquele sobrado de esquina escondido atrás do cemitério da Consolação vale a visita. A decoração é acertada ao não ter forçado a caracterização "à antiga", e o ambiente à noite torna-se interessantemente equilibrado, bem descontraído com certo toque de austeridade. Percebe-se o conceito "menos é mais", o que quase nunca dá errado. Como contraste a esse clima "restaurante noir", um janelão retangular no fundo do salão descortina a cozinha. Enfim, entro lá e pareço ser transportado a um endereço paulistano dos anos 40. Uma boa escolha é a mesa junto ao janelão em diagonal, à esquerda de quem entra.
Atendimento. A casa virou sucesso, então saiba que pode encontrar espera. A brigada é gentil e atenta. Sempre gentil e quase sempre atenta.
Cozinha. Está evidente no cardápio a preocupação de atender também quem não quer carne. Explica-se: o La Frontera é da mesma dona do tradicional portenho Martin Fierro, restaurante de carnes da Vila Madalena, e queria deixar explícito que sua nova casa não era uma extensão caprichada da antiga. Acertou. Os peixes são tão cuidados quanto a massa e as carnes. Signora P, em nossa última visita, pediu tagliatelle com linguiça apimentada -- saborosíssimo. Antes, abrimos os trabalhos com a entrada de grão de bico e queijo de cabra e outra com tomates e presunto cru. Fui de galeto. Para acompanhar, o português Herdade do Peso Colheita 2003.
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Relação vinho x importadora (ótima: 11% a 20% mais caro):
Herdade do Peso Colheita 2003 (produtor Sogrape)
19% mais caro na carta (101 reais) que na importadora (85 reais em 5.1.2008)

04/01/2008

28. Água Oxigenada

Na cozinha, sempre. Água Oxigenada é um poderoso desinfetante e germicida. Use para limpar balcões, pias, tábuas de madeira, mesas...

27. Para lembrar

Café e vinho, nunca com açúcar. A não ser que você ainda não tenha feito 6 anos.

02/01/2008

26. Espanha (1)

Na Espanha, basicamente os tintos se classificam em Crianza, Reserva e Gran Reserva. Cada região adota um critério, mas em linhas gerais o que temos é:
Crianza. Mínimo de 6 meses em barricas e até dois anos em bodega, incluindo o tempo em garrafa. Assim, será um Crianza um vinho com 6 meses de madeira e 18 meses em garrafa tanto quanto outro com 12 meses em madeira e 12 meses em garrafa. Repito: sempre de acordo com cada região. Os Riojanos, por exemplo, pedem mínimo de 12 meses de madeira e só podem ir para o mercado em seu terceiro ano (safra ano 2006 + 2 anos entre madeira e garrafa = mercado apenas em 2009 ou, muito raramente, no fim de 2008). Reserva. Estes pedem necessariamente três anos na vinícola, sendo pelo menos 12 meses em madeira. Gran Reserva. O topo da cadeia. São no mínimo 24 meses em barricas e outro mínimo de 36 meses em garrafa. Assim, nunca sairá para o mercado com menos de cinco anos.
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As safras 2001, 2004 e 2005 foram classificadas "Excelentes" para os tintos de Rioja. A de 2006 receberá classificação "Muito Boa". Já as safras de Ribera del Duero receberam avaliação "Excelente" em 2001 e 2005 e "Muito Boa" em 2004.
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