20/04/2009

59. Jullia Pizzaria

Deveria ter falado do Jullia há mais tempo. Simplesmente porque freqüento o pizza-bar há uns 9 anos. O Jullia (se for "a" Jullia me corrijam) nasceu em 1996. Num miolo de Santana que, por força da ascensão imobiliária, virou Alto de Santana. Dois quarteirões para cá, três quarteirões para lá e você vê que aquilo, há 15 anos, deveria ser perifa -- perifa classe média baixa, mas perifa. Não importa. Num larguinho típico de interior, e igualmente típico da Zona Norte, foi um dos lugares que primeiro serviu chope Warsteiner em São Paulo. Mais. Foi dos endereços que mais batalhou por ingredientes de qualidade nas redondas amadas pelos paulistanos. Nada de calabresa de quinta, atum de atacado, queijo rançoso. No Jullia tudo era fresco, selecionado, bem escolhido. Como apostar em qualidade dá resultado, a casa segue incólume. E muito charmosa. Eu e Signora P o freqüentamos há nove anos. Nosso amigo Nuzzi sempre esteve lá. No domingão 5 de abril, eu e Signora P voltamos depois de meses. Por esses critérios que não têm razão, a gente elegeu o Jullia para domingos à noite. Talvez porque a volta de lá até os lados de casa, no Sumarezinho, exija conversas de meia hora no carro, o que sempre ajuda a afastar o 'bode' do domingão. Nesta noite, pedimos capricciosa (à base de escarola) + tonnata (atum com tomate) + vero itália (calabresa, mussa de búfala e azeitonas). Fui de Serra Malte. Signora P, de Coca Zero (fato inédito à minha vista). E o friozinho que bate domingo à noite pros lados da ZN embalou um revival interessante, e necessário. Jullia.

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